sábado, 5 de maio de 2012

mas que raio... é isto!!!!!??????

Pois é, mas que raio... é isto!!!!??????

Ter tempo para fazer o que eu desejar.... 24horas!!!!!! Bem!!!! É muito estranho, sim disse estranho!!!!!
De estar extremamente cansada para já ter dormido tudo e agora estar bem acordada e no entanto o que sinto é uma sensação de vazio.

Sinto como se tudo o que andei a fazer nestes últimos 5 anos e meio estivesse a sair e estivesse a a dar lugar ao nada... sim pois agora tenho que ocupar a minha vida com coisas de que gosto. Parece de malucos mas não é! (Quer dizer quem me conhece até deve achar isso...lol)

Ontem fui à exposição do World Press Photo com o Rui, meu grande amigo e estava a conversar sobre isso, sobre o facto de até existir a sensação sufocante de teres tempos, espaço e sem grandes condicionantes (tudo bem, não posso viajar para as Maldivas pois as minhas economias são para outra coisa...lol). Como dizia, ter espaço, tempo parece sufocante... uma espécie de agorafobia de personalidade?!... mais ou menos...

Estive a escrever uma lista com letras bem gordas a lembrar-me das coisas que eu realmente gosto e que não está dependente de companhia...

FOTOGRAFIA

LINGUAGEM INFORMÁTICA - aqui não sei bem que tipo, sei que vou gostar de aprender sobre como fazer/criar o site para a garrafeira da minha mãe e ando a brincar aos blogues para mim e para o meu pai... aqui não é preciso saber de código...eu sei!lol

COZINHAR

CORRER

IR VER O MAR E OUVIR AS ONDAS

Lista inicial que não precisa na realidade de nenhum investimento financeiro, precisa sim da minha disponibilidade e no entanto a sensação de inquietação não desaparece.

Este ano propus-me a mudar de vida e uma das minhas resoluções era paz interior.... fechar os olhos e sentir o meu coração em paz... eu em paz comigo própria....

E acham fácil???? Parece, para mim não o era!!!! E isso sim é o neste momento eu considero de mais valioso... de valor incalculável.

Bem, agora vou ter que ir às compras.... o meu secador de cabelo morreu ontem... foi uma longa vida com muitas viagens... :)







quinta-feira, 3 de maio de 2012

ficar em casa...

Bem !!!!!!!!!! Ficar em casa já está a começar a irritar.......... já dormi todo este tempo, cheguei até a fazer uma lista de tarfeas de coisas que eu achava que agora tinha tempo para fazer... mentira... dessa lista acho que só comecei a fazer uma coisa.... lol

Ficar em casa tanto tempo é realmente algo que desta forma ainda não tinha experimentado. Não estou a dizer como nas férias, eu acho que é por saber que não tenho um emprego á espera, que não tenho a escola ou universidade á espera e por os meus amigos ou estão longe ou então estão a trabalhar....

Bem!!!!!!!!! Fico a pensar naquelas pessoas que têm que ficar em casa devido a baixa... é horrivel, ficas em casa por causa de um problema fisico e acabas com um psicologico....... deprimido!!!!!!

Já vi a morada da biblioteca de oeiras.... sempre gostei de bibliotecas, o cheiro dos livros o silêncio.... acho que vou experimentar... ainda não sei se é hoje.

Pois´como disse !já está a começar a irritar! - o que sinto é como se fosse àgua a ferver numa panela.... já se vê as bolhas da água a querer ferver... mas ainda não ferve.... acho que estoua chegar no meu limite de inactividade mas ainda não estou lá.... lol

Estou dedicadissima aos jogos que estou na facebook!!!!! Eu e uma amiga Susana....lol.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Parecido... não?



Vamos abrir a cabeça para pensar diferente?
E se nós seres humanos não formos mais do que células num grande organismo em evolução? Do tipo, organismos dentro de organismos. Da mesma forma que as nossas células também são organismos dentro de nós?

Cada uma das nossas células tem um pedaço de DNA e nós somos compostos por esse DNA. Cada vez mais cientistas dizem que as células têm comportamentos que por vezes não podem ser explicados como se tivessem vontade própria... como nós?

Existem células que se viram contra o organismo causando danos como, deformações, cancro, doenças que ferem o próprio organismo onde vivem. E nós? ...também o fazemos quando maltratamos o outro, quando ferimos alguém, quando enganamos?

Temos células que nos defendem de organismo invasores... exércitos?

Temos células que nos defendem contra células que já foram nossas e que mudaram... deixaram de "pensar" e "agir" como as outras e então começa a guerra. Parecido não?

As vacinas servem para nos fornecer anti-corpos que o corpo não tinha e formar novos anti-corpos após exposição ao virus... e nós? Temos exercitos, forças especiais internacionais que trocam ensinamentos de forma a que os outros paises se possam defendem de um ataque que ainda não aconteceu...

As células conseguem dividir-se e reproduzir-se até uma certa idade e depois deixam de conseguir fazê-lo. Elas envelhecem.

Cada célula pertence a um país-orgão diferente, com a sua própria linguagem, com o seu clima, como o seu trabalho especializado.

O cérebro manda em todas as outras células... são as lideres. São em quantidade menor quando comparadas com o resto das células do corpo. E nós?

Da mesma forma que parece que nós não temos a noção que pertencemos a um todo será que a célula também o tem? Será que ela percebe que a sua acção é tão importante que sem ela o organismo fica mesmo mais pobre?

Parecido... não?

terça-feira, 1 de maio de 2012

arrumações...


Pois é, estou na fase das arrumações. Literalmente arrumações!



Desde o dia 15 de abril que estou sem emprego. Despedi-me pois já sentia que precisava de aprender outras coisas, conhecer pessoas diferentes, enfim que tinha chegado a minha hora! Não morri...lol, mas sinto que é uma nova fase da minha vida e como tal o que foi até agora não morreu mas é passada.

Faz mais ou menos 2 semanas e no entanto parece que já não estou a trabalhar à meses.... já contei isto a amigos e alguns dizem que tem haver com o facto de trabalhar muito e agora não estar a fazer nada... Sim! não estou a fazer nada.

Resumos das minhas 1ªas semanas sem emprego

2ªfeira - dormi até ás 16h
5ªfeira - dormi até ás 16h
6ªfeira - dormi até ás 16h
Sabado - dormi até ás 16h
Domingo - dormi até ás 14h
2ªfeira - dormi até ás 16h
4ªfeira - dormi até ás 16h
5ªfeira - dormi à tarde
6ªfeira - dormi até ás 15h
sábado - dormi até ás 11h
domingo - dormi até ás 16h
2ªfeira - dormi até ás 14h
hoje dia 1 de maio - 13h

Pois é, o que eu mais tenho feiro é dormir... e apercebo-me do quanto estava cansada... pode-se pensar que estive acordada até altas horas da amanhã e por isso compensei durante o dia seguinte... mas não...

Muito a menina dorme.... no entanto agora já começo a sentir uma ansia de fazer algo... de sair de casa... ir pra rua...
De minha casa vejo o mar e começo a sentir aquela vontade de sair............

De volta....

Ao final de tanto tempo aqui estou de volta para o meu diário... não no sentido literal da palavra... mas vamos lá fazendo tentantivas para manter uma certa regularidade...

terça-feira, 30 de novembro de 2010

A ti Amor...

Esta é a minha declaração de amor a ti...
Sou tua, fui tua e serei tua... amor.

A cada carícia, fui eu quem me entreguei, fui eu quem esteve aí e mais ninguém, sem segundas intenções, sem segundos pensamentos, tu és o meu primeiro em tudo, porque és tu agora... és tu o meu amor...

A minha entrega é total, o meu toque é absoluto, o meu extase é completo. Só tu, só tu meu amor e mais ninguém neste momento. Este momento é nosso, e o mundo pára cada vez que nos amamos, cada vez que nos olhamos e tocamos pois esta foi a última vez que tudo acontece e o sentimento é como na primeira.

Eu e tu, só eu e tu agora... nós somos o mundo, a distância entre os nossos corpos colados já é imensa... O calor do ar que sai da tua boca é suficiente para me aquecer, já não tenho forma... a cada abraço... encaixo em ti...

E tudo o que não foi tocado, beijado, acariciado sentiu o teu toque, o teu beijo, a tua carícia pois a tua presença em mim é completa. Não há palavras, não há frases, não há discursos só existimos nós e a saudade deste momento... mesmo que seja o nosso primeiro... é abissal.

A convicção é absoluta, a certeza inabalável... és tu amor, és tu... só tu...

Eu e tu, o mais importante, eu e tu somos nós, eu e tu somos o mundo, eu e tu somos tudo. As saudades são fendas que se abrem no meu peito como um sismo numa terra árida... a dor é quase insuportável... profunda.. visceral...

Tremo toda sem ti, sem a tua presença física, sem o teu toque, sem a tua pele... sem a tua pele... as minhas mãos na tua pele... sem o teu grito de prazer, sem a tua face coberta de extase...

Preciso de ti! Fica! Fica ! Aqui! Volta ! Fica! Não saias daqui! Abraça-me, abraça-me forte! Pois as saudades deste momento vêm como uma onda sobre a areia da praia, sem contemplações... nem paragens... Janeiro a Dezembro / Janeiro a Dezembro.. será sempre Janeiro a Dezembro sem ti... sem côr, sem ti, sem nós, sem eu e tu... Fica! Fica Aqui! Não soltes este abraço, não termines este beijo, não apanhes esse comboio, não entres nesse carro, não vás para casa! Fica! Fica! Pois o tempo vai parar dentro de mim! e vai DOER SEM TI... FICA! NÃO VÁS FICA! O mundo não é mais importante que nós! Nós fazemos o mundo, o nosso mundo, o nosso mundo, fica! Fica parado comigo aqui, meu amor!! Fica! Preenche este silêncio com o nosso silêncio, com o nosso olhar cúmplice. fica... por favor... imploro-te!...

Os meus dedos nos teus lábios, dentro da tua boca, na tua lingua... a suavidade da tua boca, do meu toque na tua boca, onde depois se juntam os meus lábios e em momentos a delicadeza instala-se... Não és o único a sentir isto, eu sinto pois tu és eu e eu sou tu...

Juntos, juntos de novo, sempre, agora, neste momento, tudo pára, não há tempo, espaço... só os nossos sentidos.

Eu amo-te - e é mesmo amor. Pois és só tu agora. Não me divido, não me partilho, não me resevo... sou tua!!! Estou agora nos teus braços, nua, exposta e sem medo, sem defesas... sou tua. És a minha metade da laranja, és o meu primeiro, o meu último, és tu quem esperava, quem desejava, quem pensava, quem sonhava, quem pedia, quem queria, quem sentia.

Tudo começa agora, tudo acaba agora, tudo é o já!!! Tudo é neste momento! Nesta virgula da nossa história. Tudo é tudo! Tudo é assim do jeito que está. Beija-me! Beija-me! Toca em mim, sente o meu corpo a tremer à medida que espalhas prazer com o teu toque, com as tuas mãos, os teus lábios, a tua pele, o teu contorno...

Sente-me - Sente-me e vais-te sentir pois sabes onde tocar, onde beijar, onde e quando parar e como... recomeçar. Tu conheces-me, eu não me escondo, sobre a luz da lua... sou tua, como sempre fui... grito de prazer, e desejo que não páres, nunca pois o agora é o sempre e o sempre está parado no tempo e tu és o tempo... o meu tempo.

... estou à tua espera ...
... parada no tempo ...
... à tua espera ...
... à nossa espera...

Amo-te

... Eu ...

domingo, 24 de janeiro de 2010

... no meu bloco de notas ...





A história do meu bloco de notas.

O meu bloco de notas estava cheio de folhas em branco nas quais eu poderia escrever tudo o que desejasse... sobre o que desejasse e ... sobre quem desejasse.

Começava a escrever e nunca sabia qual era o instrumento da escrita, só no final da experiência e passados anos, por vezes, é que verificava se tinha sido a caneta, a lápis, à pena... (sim eu tinha e tenho uma caneta à antiga onde se molha a ponta num tinteiro de tinta permanente... "Pelikan"...)

É como se o bloco se escrevesse automaticamente e como naquele filme "O Tesouro" com sumo de laranja ou limão se molhava a folha e as letras apareciam magicamente, o meu bloco era o oposto... eu vou vivendo, amando e chorando e à medida que isso vai acontecendo as letras vão aparecendo.

Essas letras vão dando lugar a palavras e essas palavras lentamente vão formando frases e essas frases aos poucos vão contando a minha vida da minha perspectiva nessa altura.

Pois bem, hoje descobri que em algumas páginas da minha existência eu fiz questão de escrever e achava que estava a escrever com tinta permanente e depois... transformava a escrita em lápis, depois magicamente aparecia uma borracha (apaga lápis à lisboeta) e apagava tudo o que tinha escrito.

Agora, hoje, juntei uns quantos pontos comuns na trajectória da minha vida.

Nunca achei que era sensível, até pelo contrário... eu era a fortona, a inteligente, a decidida, a ambiciosa, a independente, a rapariga que não tinha amigas mas sim amigos (... "sim porque não se pode ter uma conversa normal com elas"...) e não sou...

... não sou a fortona, a decidida, a independente ... pelo menos não daquela forma... com aquela forma de que aquilo era a minha identidade... AH! lembrei-me da mais... "o que passou, passou!" ou como se costuma dizer... "toca a andar para a frente que atrás vem gente!"... pois....

... pois é... eu sempre fui sensível, super sensível... eu sou sensível, muito sensível...

Sempre me apaixonei com muita facilidade, sempre tive os meus namoricos, aventuras e encontros e grandes amizades ou não tinha amizades. Na realidade olho para trás e eu nunca tive o meio termo...

Tudo era vivido no máximo de intensidade, desde paixões avassaladoras de 3meses a relacionamentos que se arrastavam durante anos, claro com outros à mistura.

O que olho e vejo como repetitivo eram as atitudes de extremo que tinha e ainda há bem pouco tempo tive.

Nas grandes amizades eram as zangas em que deixava de falar durante meses... tive com dois grandes amigos na altura, o Tó e o Peixoto meses sem falar... era como se fosse uma batalha. Na realidade essas zangas/discussões sobre qualquer coisa magoavam tanto que cada vez que olhava para eles era como se a dor viesse novamente então... para mim era mais fácil curtar... e quando digo curtar era mesmo tudo... telefone, objectos pessoais, Bom dia e Boa tarde, eu nem olhava... era como se eu fingisse que ali... só havia um vazio...

Nessa hora quando a dor era tanta eu achava que escrevia no tal bloco e que o fazia a lápis, passava a borracha e fingia que a página ainda estava em branco... passado um tempo olhava para ele e reparava que a folha não estava completamente lisa... aquela folha...

Chegava então A Altura! A altura em que não aguentava mais de saudades e depois lá ia eu pedir desculpas e fazer uma tentativa de aproximação. Ainda me lembro do chão do Ad-hoc de joelhos a falar o quanto ele me fazia falta... o meu grande amigo e o beijo da reconciliação...

Ao longo de toda a minha vida fui sempre fazendo isso... nunca soube lidar com a dor, com a imensa dor que sentia nessas horas, a dor da rejeição... na escola primária... no ciclo... no liceu... na faculdade... e por isso acho que virava "elitista" só me dava com quem eu queria... até ao dia em que essa pessoa me magoava e claro... como sempre fui a vítima, lá ia eu outra vez ao bloco de notas com a minha borracha e apagava todas as inscrições, e memórias...

Hoje no exercício nº4 do curso, senti esse padrão, essa vontade de apagar o que me doi.

Na realidade eu nunca aceitei a dor desses momentos e como fui sempre a vítima e os outros os culpados fui tentanto eliminá-los da minha vida na esperança de eliminar a dor.

Hoje em dia sei que o que fiz... projectei a dor... ele/ela são os responsáveis por isso, e como tal se eles não estiverem na minha vida eu não me vou lembrando disso... não vou sentir o quanto doi.

Mas a vida vai pregando rasteiras quando tentas correr num caminho acidentado, onde é suposto só caminhares e olhares a paisagem e como tal... a rasteira está-me a mostrar que...

... aquela página que apaguei e escrevi por cima, ainda continua com as marcas das frases antigas... ainda lá estão as mesmas letras que formavam as mesmas palavras... que todas juntas escreviam a mesma história... na realidade a dor continua aqui... no meu peito.

Ao não aceitar passar por ela eu não estou a aceitar o presente pois fiz exactamente o mesmo há nem uma semana atrás.

... E lá foi o número de telefone... E lá foi o contacto de e-mail... E lá foram os sms e as mensagens... E lá foi o cartão... foi tudo!... menos a dor, essa ficou cá para Hoje!... para hoje me contar uma história... a mesma história de sempre...

apercebi-me que ao não aceitar essa dor, nunca aceitei o que aconteceu... estive sempre em negação... e a pergunta era sempre a mesma - Porquê?!!!... e continuava a não chorar de ter sido assim!!!!!!

Foi assim!Foi assim! Não foi de outra forma!Foi assim! Não vai ser de outra forma!Foi assim!Sem tirar nem por uma virgula!Foi assim!Foi assim!

E até eu ir a esta dor, as vezes que forem necessárias... não será de outra forma.

A que é que esta atitude levou... levou-me a não viver o presente e porquê? porque quando doi eu não aceito essa dor, então se não aceito que foi assim... se não aceito a dor dessa realidade... eu não aceito A Realidade! Eu não aceito a Vida!

Se não choro as "más" como vou reconhecer as boas?... desta forma passo a vida com o coração fechado.

Naquele bloco nunca a escrita se manteve com uma história... nunca escrevi um capítulo diferente... o capítulo onde chorava de tristeza de ter sido assim e de ter falado com essa pessoa sobre isso... eu sempre me fechei, sempre me isolei e dessa forma... expulsei essas pessoas da minha vida...

já sinto que falo, e vou chorando alguma dor...

... e agora espero conseguir escrever o capítulo seguinte...

... sem apagar nada... sempre a relembrar... a agradecer a cada uma das pessoas que passaram na minha vida e que na realidade foram elas que escreveram...

... no meu bloco de notas...

(Aqui escrevo também as minhas desculpas por estes "apagões", por este afastamento, estou a tentar arranjar mais recursos para a minha caixinha de soluções... para viver de forma diferente... para fazer uma coisa diferente... para variar...

... para não gastar tanta tinta... lol...)