terça-feira, 30 de novembro de 2010

A ti Amor...

Esta é a minha declaração de amor a ti...
Sou tua, fui tua e serei tua... amor.

A cada carícia, fui eu quem me entreguei, fui eu quem esteve aí e mais ninguém, sem segundas intenções, sem segundos pensamentos, tu és o meu primeiro em tudo, porque és tu agora... és tu o meu amor...

A minha entrega é total, o meu toque é absoluto, o meu extase é completo. Só tu, só tu meu amor e mais ninguém neste momento. Este momento é nosso, e o mundo pára cada vez que nos amamos, cada vez que nos olhamos e tocamos pois esta foi a última vez que tudo acontece e o sentimento é como na primeira.

Eu e tu, só eu e tu agora... nós somos o mundo, a distância entre os nossos corpos colados já é imensa... O calor do ar que sai da tua boca é suficiente para me aquecer, já não tenho forma... a cada abraço... encaixo em ti...

E tudo o que não foi tocado, beijado, acariciado sentiu o teu toque, o teu beijo, a tua carícia pois a tua presença em mim é completa. Não há palavras, não há frases, não há discursos só existimos nós e a saudade deste momento... mesmo que seja o nosso primeiro... é abissal.

A convicção é absoluta, a certeza inabalável... és tu amor, és tu... só tu...

Eu e tu, o mais importante, eu e tu somos nós, eu e tu somos o mundo, eu e tu somos tudo. As saudades são fendas que se abrem no meu peito como um sismo numa terra árida... a dor é quase insuportável... profunda.. visceral...

Tremo toda sem ti, sem a tua presença física, sem o teu toque, sem a tua pele... sem a tua pele... as minhas mãos na tua pele... sem o teu grito de prazer, sem a tua face coberta de extase...

Preciso de ti! Fica! Fica ! Aqui! Volta ! Fica! Não saias daqui! Abraça-me, abraça-me forte! Pois as saudades deste momento vêm como uma onda sobre a areia da praia, sem contemplações... nem paragens... Janeiro a Dezembro / Janeiro a Dezembro.. será sempre Janeiro a Dezembro sem ti... sem côr, sem ti, sem nós, sem eu e tu... Fica! Fica Aqui! Não soltes este abraço, não termines este beijo, não apanhes esse comboio, não entres nesse carro, não vás para casa! Fica! Fica! Pois o tempo vai parar dentro de mim! e vai DOER SEM TI... FICA! NÃO VÁS FICA! O mundo não é mais importante que nós! Nós fazemos o mundo, o nosso mundo, o nosso mundo, fica! Fica parado comigo aqui, meu amor!! Fica! Preenche este silêncio com o nosso silêncio, com o nosso olhar cúmplice. fica... por favor... imploro-te!...

Os meus dedos nos teus lábios, dentro da tua boca, na tua lingua... a suavidade da tua boca, do meu toque na tua boca, onde depois se juntam os meus lábios e em momentos a delicadeza instala-se... Não és o único a sentir isto, eu sinto pois tu és eu e eu sou tu...

Juntos, juntos de novo, sempre, agora, neste momento, tudo pára, não há tempo, espaço... só os nossos sentidos.

Eu amo-te - e é mesmo amor. Pois és só tu agora. Não me divido, não me partilho, não me resevo... sou tua!!! Estou agora nos teus braços, nua, exposta e sem medo, sem defesas... sou tua. És a minha metade da laranja, és o meu primeiro, o meu último, és tu quem esperava, quem desejava, quem pensava, quem sonhava, quem pedia, quem queria, quem sentia.

Tudo começa agora, tudo acaba agora, tudo é o já!!! Tudo é neste momento! Nesta virgula da nossa história. Tudo é tudo! Tudo é assim do jeito que está. Beija-me! Beija-me! Toca em mim, sente o meu corpo a tremer à medida que espalhas prazer com o teu toque, com as tuas mãos, os teus lábios, a tua pele, o teu contorno...

Sente-me - Sente-me e vais-te sentir pois sabes onde tocar, onde beijar, onde e quando parar e como... recomeçar. Tu conheces-me, eu não me escondo, sobre a luz da lua... sou tua, como sempre fui... grito de prazer, e desejo que não páres, nunca pois o agora é o sempre e o sempre está parado no tempo e tu és o tempo... o meu tempo.

... estou à tua espera ...
... parada no tempo ...
... à tua espera ...
... à nossa espera...

Amo-te

... Eu ...

domingo, 24 de janeiro de 2010

... no meu bloco de notas ...





A história do meu bloco de notas.

O meu bloco de notas estava cheio de folhas em branco nas quais eu poderia escrever tudo o que desejasse... sobre o que desejasse e ... sobre quem desejasse.

Começava a escrever e nunca sabia qual era o instrumento da escrita, só no final da experiência e passados anos, por vezes, é que verificava se tinha sido a caneta, a lápis, à pena... (sim eu tinha e tenho uma caneta à antiga onde se molha a ponta num tinteiro de tinta permanente... "Pelikan"...)

É como se o bloco se escrevesse automaticamente e como naquele filme "O Tesouro" com sumo de laranja ou limão se molhava a folha e as letras apareciam magicamente, o meu bloco era o oposto... eu vou vivendo, amando e chorando e à medida que isso vai acontecendo as letras vão aparecendo.

Essas letras vão dando lugar a palavras e essas palavras lentamente vão formando frases e essas frases aos poucos vão contando a minha vida da minha perspectiva nessa altura.

Pois bem, hoje descobri que em algumas páginas da minha existência eu fiz questão de escrever e achava que estava a escrever com tinta permanente e depois... transformava a escrita em lápis, depois magicamente aparecia uma borracha (apaga lápis à lisboeta) e apagava tudo o que tinha escrito.

Agora, hoje, juntei uns quantos pontos comuns na trajectória da minha vida.

Nunca achei que era sensível, até pelo contrário... eu era a fortona, a inteligente, a decidida, a ambiciosa, a independente, a rapariga que não tinha amigas mas sim amigos (... "sim porque não se pode ter uma conversa normal com elas"...) e não sou...

... não sou a fortona, a decidida, a independente ... pelo menos não daquela forma... com aquela forma de que aquilo era a minha identidade... AH! lembrei-me da mais... "o que passou, passou!" ou como se costuma dizer... "toca a andar para a frente que atrás vem gente!"... pois....

... pois é... eu sempre fui sensível, super sensível... eu sou sensível, muito sensível...

Sempre me apaixonei com muita facilidade, sempre tive os meus namoricos, aventuras e encontros e grandes amizades ou não tinha amizades. Na realidade olho para trás e eu nunca tive o meio termo...

Tudo era vivido no máximo de intensidade, desde paixões avassaladoras de 3meses a relacionamentos que se arrastavam durante anos, claro com outros à mistura.

O que olho e vejo como repetitivo eram as atitudes de extremo que tinha e ainda há bem pouco tempo tive.

Nas grandes amizades eram as zangas em que deixava de falar durante meses... tive com dois grandes amigos na altura, o Tó e o Peixoto meses sem falar... era como se fosse uma batalha. Na realidade essas zangas/discussões sobre qualquer coisa magoavam tanto que cada vez que olhava para eles era como se a dor viesse novamente então... para mim era mais fácil curtar... e quando digo curtar era mesmo tudo... telefone, objectos pessoais, Bom dia e Boa tarde, eu nem olhava... era como se eu fingisse que ali... só havia um vazio...

Nessa hora quando a dor era tanta eu achava que escrevia no tal bloco e que o fazia a lápis, passava a borracha e fingia que a página ainda estava em branco... passado um tempo olhava para ele e reparava que a folha não estava completamente lisa... aquela folha...

Chegava então A Altura! A altura em que não aguentava mais de saudades e depois lá ia eu pedir desculpas e fazer uma tentativa de aproximação. Ainda me lembro do chão do Ad-hoc de joelhos a falar o quanto ele me fazia falta... o meu grande amigo e o beijo da reconciliação...

Ao longo de toda a minha vida fui sempre fazendo isso... nunca soube lidar com a dor, com a imensa dor que sentia nessas horas, a dor da rejeição... na escola primária... no ciclo... no liceu... na faculdade... e por isso acho que virava "elitista" só me dava com quem eu queria... até ao dia em que essa pessoa me magoava e claro... como sempre fui a vítima, lá ia eu outra vez ao bloco de notas com a minha borracha e apagava todas as inscrições, e memórias...

Hoje no exercício nº4 do curso, senti esse padrão, essa vontade de apagar o que me doi.

Na realidade eu nunca aceitei a dor desses momentos e como fui sempre a vítima e os outros os culpados fui tentanto eliminá-los da minha vida na esperança de eliminar a dor.

Hoje em dia sei que o que fiz... projectei a dor... ele/ela são os responsáveis por isso, e como tal se eles não estiverem na minha vida eu não me vou lembrando disso... não vou sentir o quanto doi.

Mas a vida vai pregando rasteiras quando tentas correr num caminho acidentado, onde é suposto só caminhares e olhares a paisagem e como tal... a rasteira está-me a mostrar que...

... aquela página que apaguei e escrevi por cima, ainda continua com as marcas das frases antigas... ainda lá estão as mesmas letras que formavam as mesmas palavras... que todas juntas escreviam a mesma história... na realidade a dor continua aqui... no meu peito.

Ao não aceitar passar por ela eu não estou a aceitar o presente pois fiz exactamente o mesmo há nem uma semana atrás.

... E lá foi o número de telefone... E lá foi o contacto de e-mail... E lá foram os sms e as mensagens... E lá foi o cartão... foi tudo!... menos a dor, essa ficou cá para Hoje!... para hoje me contar uma história... a mesma história de sempre...

apercebi-me que ao não aceitar essa dor, nunca aceitei o que aconteceu... estive sempre em negação... e a pergunta era sempre a mesma - Porquê?!!!... e continuava a não chorar de ter sido assim!!!!!!

Foi assim!Foi assim! Não foi de outra forma!Foi assim! Não vai ser de outra forma!Foi assim!Sem tirar nem por uma virgula!Foi assim!Foi assim!

E até eu ir a esta dor, as vezes que forem necessárias... não será de outra forma.

A que é que esta atitude levou... levou-me a não viver o presente e porquê? porque quando doi eu não aceito essa dor, então se não aceito que foi assim... se não aceito a dor dessa realidade... eu não aceito A Realidade! Eu não aceito a Vida!

Se não choro as "más" como vou reconhecer as boas?... desta forma passo a vida com o coração fechado.

Naquele bloco nunca a escrita se manteve com uma história... nunca escrevi um capítulo diferente... o capítulo onde chorava de tristeza de ter sido assim e de ter falado com essa pessoa sobre isso... eu sempre me fechei, sempre me isolei e dessa forma... expulsei essas pessoas da minha vida...

já sinto que falo, e vou chorando alguma dor...

... e agora espero conseguir escrever o capítulo seguinte...

... sem apagar nada... sempre a relembrar... a agradecer a cada uma das pessoas que passaram na minha vida e que na realidade foram elas que escreveram...

... no meu bloco de notas...

(Aqui escrevo também as minhas desculpas por estes "apagões", por este afastamento, estou a tentar arranjar mais recursos para a minha caixinha de soluções... para viver de forma diferente... para fazer uma coisa diferente... para variar...

... para não gastar tanta tinta... lol...)

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

... Nós ...





O que somos nós? Será que alguém sabe responder? Mesmo? De uma forma que se perceba, que se entenda, que se sinta…

Sempre à procura. Sempre a tentar encontar. Sempre a desejar. Sempre…. Sempre…
Sempre à procura do nós…

Do quê?? Porquê?? Para quê??

Existe alguém que saiba explicar??

Todas estas perguntas até poderiam começar a ter uma frase de resposta se o primeiro ponto já estivesse respondido… e qual é? Quem sou Eu?

Aí já faria sentido (talvez) começar a responder a todas essas questões ou então a procurar relatos de outras pessoas, já que todos nós somos diferentes e teremos a nossa própria história.

Ou será que não faz sentido o tal primeiro ponto já estar respondido pois se nós cá em baixo, na Terra, estamos acompanhados ou seja, existem biliões de pessoas é sinal que essa descoberta não se fará sozinho…

Ou será uma mistura das duas coisas… que é sempre o mais certo pois o mais dificil é sempre o equilibrar…. o famoso harmonizar.

Então neste caso teremos três tipos de pessoas:

- As que já sabem quem é o Eu e fizeram-no sozinhas
- As que já sabem quem é o Eu e fizeram-no a dois… ou seja, com o Nós
- As que não sabem quem é o Eu

… Espera!!!!... ainda há mais

- As que não sabem quem é o Eu têm um Nós e pensam que são o Nós
- As que não sabem quem é o Eu têm um Nós e sabem que não são o Nós
- As que não sabem quem é o Eu e não sabem quem é o Nós

Porra! É só variedade e decerto daqui a pouco vou-me lembrar de mais!

Para não tornar as coisas tão lineares como isso pois se nós somos levados pelo vento da Vida e as escolhas e decisões que tomamos são como a direcção que ele toma então… a qualquer altura tudo pode mudar…

Dessa forma eu posso ser todas aqueles tipos definidos acima como posso não ser nenhum (pois existirão muito mais sub-tipos que a minha cabecinha não está a atingir neste momento… lol…)

No fundo eu já fui todos eles pois de alguma forma se não os conhecesse não poderia falar deles… certo? Ou agora fui muito à frente?....

(À parte)Por falar em muito à frente… isso traz-me à memória umas conversas muito agradáveis… lol..

Lembrei-me de outro tipo!

- As que já sabem quem é o Eu e fizeram-no sozinhas e não querem o Nós!!!

Será que se pode falar em “já sabem quem é o Eu”, será que essa não é das tais descobertas que fazem sentido durante toda a Vida… que vão dar o sentido da Vida… da nossa Vida… da Minha Vida???????????........... Será?????????.........

Nós fazemos escolhas para descobrir quem é o Eu ou escolhemos pois já sabemos? Ou será que sabemos um bocadinho e depois fazemos escolhas para descobrir mais um pouco…

Se a Vida é movimento, se nada na Natureza está parado então esta descoberta vai implicar acção e acções da minha parte… vai implicar escolhas… e à medida que vão acontecendo as consequências das minhas escolhas vou descobrindo se o resultado confere ou não comigo… e aí resolvo se desejo a fazer a mesma escolha novamente ou decido que não será o melhor para mim… será isso o famoso erro que leva à aprendizagem??...

Sei que existem formas mais subtis de termos orientações, de uma forma e visão muito mais acima da nossa… e sinto também que lá em cima, na nuvem, combinamos que também iriamos experienciar novas coisas… novas escolhas… aumentar a nossa caixinha de recursos…

Pois se eu ando sempre no caminho certo como é que eu sei qual é o errado?....

Se a Vida é movimento então eu também vou exercer esse movimento…. Vou para um lado e vou para o outro… a amplitude desse movimento é que pode ser grande ou pequena… mas e se a vida me quiser levar para o lado oposto… e esse lado oposto não for o oposto ao meu caminho mais sim fizer parte dele…. Caraças!…. Estas são dúvidas que tenho…

O que desejo é conseguir fazer esse movimento caso me esteja a ser pedido… caso seja o melhor para mim… caso a Vida me coloque a escolha e eu consiga senti-la de uma forma inequívoca mesmo que isso implique só Eu saber que é assim…….. caso isso implique que naquele momento deixe de haver o Nós…

Mas como pode haver Nós se eu já tenho alguma consciência do que é o Eu e não a seguir… se não for verdadeira comigo própria então esse Nós… não existe!... ou será que existe mas numa dimensão que eu já não deveria pertencer… pois não faz mais sentido…

Esse Nós que vai ser partido por eu seguir o Eu já estava na fase final da vida dele ou agora é que realmente vai começar… ou vai recomeçar?...

Ou será que existirá o Nós com a mesma pessoa mas de uma forma diferente pois um dos Eus está diferente… será que o outro também ficará diferente…

…Eu acredito que nada fica igual… eu é que posso escolher agir exactamente da mesma forma…

Quando tinha 17 ou 18 anos (acho eu), estava apaixonadissíma, e estava nos dias de extrema melancolia em que olhava para a rua e jardim da janela do meu quarto e tudo parecia frio… sem sentido… em câmara lenta… mas de uma forma… estilo… ruas de Londres à noite sec. XIV, com muito nevoeiro, onde se ouvem os pingos da chuva e se cheira a infelicidade e pobreza de espírito no ar…. (descrição um pouco triste… lol…) escrevi um texto (ainda o hei-de publicar aqui… quando o encontrar novamente) sobre o Nós…

Falava sobre o facto de existirem dois Eus… e quando eles se juntavam deixavam de existir… passava a existir umas nova “coisa” mas que não sabia definir o que era pois não tinha qualquer semelhança com o que os Eus eram antes da fusão…

Olhando para trás sei que escrevi isso com revolta pois estava naquela fase de estamos separados mas estamos juntos…. Não namoro contigo mas é contigo que quero casar… sim!!!! Aquela era a paixão onde falava de casamento……. Lol…….. tudo tão intenso, tudo tão vivido ao extremo…. Tudo tão tragédia romântica….

Voltando à revolta, acho que nessa altura eu queria essa fusão eu iria abdicar do Eu… e por isso é que não deu resultado por isso é que nunca dá resultado…. Lol… tudo de uma forma mais inconsciente… eu procurava “O Estado”… o Êxtase!!!!.... aquele momento em que realmente deixa de existir tempo e espaço…….. os Segundos de Eternidade…..

Não será isto que todos procuramos… os famosos e maravilhosos… Segundos de Eternidade…… no Nós….

Será que a descoberta é também no Eu… os Segundos de Eternidade… sempre de uma forma diferente para depois com o Nós….. serem os verdadeiros Segundos de Eternidade……

Sinto que quanto mais vivo mais quero viver…. Sentir…. Descobrir…. Experienciar!!!!...

…… Eu e…… Nós……

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Desejos para a Vida





... desejo vida ...
... desejo emoção ...
... desejo amor ...
... desejo romance ...
... desejo paixão ...
... desejo bons beijos ... longos ...
... desejo boa música ...
... desejo "aquele" toque ...
... desejo "aquele" olhar ...
... desejo cumplicidade ...
... desejo carinho ...
... desejo que o tempo se perca na união de dois corpos ...
... desejo o sorriso da alma ...
... desejo a felicidade da alma ...
... desejo a minha luz ...
... desejo o meu caminho ...
... desejo coragem ...
... desejo sol ...
... desejo o som da chuva ...
... desejo comoção ...
... desejo tranquilidade ...
... desejo paz interior ...
... desejo sempre mais um dia ...
... desejo ser eu ...
... desejo a descoberta do eu ...
... desejo a dor do ar fresco a entrar pelas narinas a dentro ...
... desejo aprender ...
... desejo errar ...
... desejo rir ...
... desejo ser leve ...
... desejo pertencer ao ritmo da vida ...
... desejo fluir ...
... desejo o mar ...
... desejo a água ...
... desejo meditar ...
... desejo encontrar-me ...
... desejo perder-me ...
... desejo que me encontres ...
... desejo entregar-me de olhos fechados ...
... desejo entregar-me de braços abertos ...
... desejo entregar-me de coração aberto ...
... desejo chorar a dor ...
... desejo transformar a dor ...
... desejo a consciência ...
... desejo a evolução ...
... desejo o crescimento emocional ...
... desejo a minha alma ...
... desejo o melhor para mim ...
... desejo escolher ...
... desejo sentir-me amada ...
... desejo sentir-me sexy ...
... desejo sentir-me sensual ...
... desejo o charme ...
... desejo ser mulher ...
... desejo um bom vinho ...
... desejo uma lareira ...
... desejo uma boa companhia ...
... desejo desejar ...
... desejo-te ...